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quinta-feira, 8 de maio de 2008

REUNIÃO COM O TJ ACABA EM PIZZA MAIS UMA VEZ......

Texto extraído do site da ASSETJ: artigo postado por: Sylvio Micelli

Reunião com o TJ: nada X nadaTJ/SP não apresenta índice de reposição salarial. Entidades endurecem discurso e prometem manifestação.por Sylvio Micelli / ASSETJAconteceu na tarde dessa quinta (08), uma nova reunião entre a Comissão Salarial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e as entidades representativas de Servidores do Judiciário.Mais uma vez, o principal assunto da reunião - a reposição salarial da categoria - ficou sem uma solução. O TJ reconhece o índice de 13,99%, entretanto, ainda não há uma resposta oficial. Segundo o presidente da Comissão, desembargador Samuel Alves de Melo Júnior, o presidente do TJ, desembargador Roberto Vallim Bellocchi, "ainda está em negociação com o governador [José Serra]".Para ele se trata de uma longa negociação, porque o TJ não pretende apenas resolver a questão salarial. Alves de Melo afirmou que "o Tribunal tem trabalhado para ter verbas suplementares suficientes para a reposição total, o estabelecimento de um cronograma de pagamento de valores atrasados [F.A.M. (Fator de Atualização Monetária), férias em pecúnia e outras verbas] e majoração dos auxílios, principalmente o alimentação".O desembargador falou que Vallim Bellocchi está confiante na liberação de verbas e que houve um "endurecimento do discurso" no sentido de o Judiciário ser respeitado como um Poder e não como uma secretaria atrelada ao Executivo.O endurecimento do discurso também veio por parte das entidades. José Gozze, presidente da Associação dos Servidores do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (Assetj) cobrou rapidez na solução do caso. "Chegamos ao limite. A categoria precisa de uma resposta, já. Historicamente, nos últimos anos, o TJ tem empurrado com a barriga a decisão para setembro. Por ser final de ano, só temos a reposição do ano e fica tudo por isso mesmo. Eu receio que vamos chegar a um ponto insustentável que pode ser irreversível", criticou.Alves de Melo retrucou reiterando o que havia dito na reunião anterior: "eu não estou aqui para empurrar com a barriga e sim, resolver as demandas dos servidores".Gozze também cobrou vontade política do Tribunal para fazer tramitar os projetos de interesse do funcionalismo na Assembléia Legislativa, numa resposta a Comissão que havia afirmado não haver necessidade de trabalho do TJ, junto aos deputados, tendo em vista ser o próprio Tribunal, o autor dos projetos. "O Judiciário precisa entender como funciona o jogo político. O Colégio de Líderes decide o que entra para ser votado. E o TJ precisa exercer seu poder. Tanto é que, quando foi para aprovar o subsídio dos magistrados, muitos juízes auxiliares do antigo presidente [Celso Limongi] fizeram o corpo-a-corpo com os parlamentares e é esta postura que o TJ deve ter, também, em defesa de seus servidores", ponderou.

Um comentário:

Gleison disse...

"Assim caminha a humanidade, com passos de formiga e sem vontade..." Lulu Santos